Monday, September 1, 2008

Versailles - Paixão a primeira vista dos jardins





Em 1837 o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André lê Nôtre. Como o parque é grande, um trem envidraçado faz um passeio entre os monumentos.Fácil de chegar, lindo ver, estar. Um lugar apaixonante. Quando você salta da estação de trem tem que caminhar por uma avenida e dobrar a esquerda. Quando você dobra e vai se aproximando do palácio já da para ter uma idéia da grandeza da construção. A sensação de você estar embarcando em uma viagem ao passado e mergulhando naquela época já começa no portão principal que separa o palácio da parte externa. O palácio é um mundo e não é difícil entender a revolta do povo diante de tanta riqueza enquanto o povo passava pelas mais sérias privações. Eu curti mais estar do lado de fora do palácio nos seus jardins maravilhosos caminhando por onde passaram Maria Antonieta e toda a corte.

Uma vida nababesca. Do palácio o local que mais me impactou foi o salão de espelhos. O efeito que eles produzem é o de criar a ilusão da presença de uma quantidade muito maior de pessoas. É tudo uma riqueza só. Muita cor, muitos quadros e muitos detalhes das salas. As construções antigas, mas especificamente, a residência real tinha esta concepção de poder proporcionar um ambiente para receber muitas pessoas.
Os jardins do palácio são maravilhosos. Para onde se olhe, lá se encontra um arranjo de flores específico e na sua totalidade temos uma diversidade em perfeita harmonia. É de encantar e hipnotizar.
As pinturas nos tetos do palácio, os lustres e as portas são verdadeiras obras primas de arte. Cada porta mais rica em detalhes do que a outra. É difícil explicar esta ordem de grandeza para quem nunca esteve lá. E pensar que tudo isto era a rotina de quem vivia no poder.

Por todos os salões que nós passamos é sempre o mesmo estilo. Tetos muito altos e em forma de cúpula ou abóbada com pinturas celestiais. Havia um desejo de se expor a grandiosidade e a perspectiva da relação entre o Divino e a realeza.
Dá a sensação de que este tipo de construção e pintura proporcionava uma ligação imediata entre o céu e a terra e como o Rei e a rainha se consideravam representante dos céus é quase que natural encontrar este estilo em todas as construções.

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