Monday, September 8, 2008

Antuérpia - O romantismo está no ar!





Esta construção é uma fonte muito interessante porque a água jorra direto na rua e dependendo da distância em que você fique, você acaba todo molhado. A escultura tem detalhes bem definidos tanto do monstro como do nosso herói. Diferentemente das fontes por onde passamos em Paris, nesta eu não me arrisquei a fazer um pedido. Não esqueçam que um monstro derrotado adormece sob o solo desta cidade. É bom não fazer nada que possa despertá-lo.
Tiramos várias fotos deste monumento que fica logo na entrada da praça. Imponente, nos provocando a chegar um pouco mais perto como testando nossa coragem em ficar próximo ao monstro que há tantos e tantos foi derrotado.
Lembra que quando comecei o meu diário de viagem eu falava do sonho que estava realizando e do quanto esta viagem significava para mim e para minha rainha? Sim, aquela, a rainha Cristina. E agora, será que você consegue lembrar do que está sempre presente nas histórias de reis e rainhas, de príncipes e princesas? Claro que é a nossa boa e velha carruagem. A carruagem mágica de Cinderela. Não é que ela estava lá paradinha na Antuérpia esperando por nós dois.

Infelizmente não conseguimos pegá-la. Em Amsterdã quando estávamos no último dia do nosso passeio, lá veio ela novamente passando na nossa frente. Pena que novamente não conseguimos entrar. Pelo menos ela não virou abóbora e certamente está nos aguardando para um passeio em uma nova oportunidade. Quem sabe em Londres ou em alguma cidade medieval.
Lembra daquele monstro horroroso que foi derrotado pelo nosso herói? Lembra como ele era ameaçador? Pois é, virou uma deliciosa guloseima. Pelo menos a sua mão.
Esta é uma lojinha que fica bem na saída da praça e que dá início ao nosso passeio pelo centro da cidade.
Os chocolatinhos são uma delícia.
Cristina aproveitou e tirou uma foto da mãozinha de chocolate. O Dono muito simpático me fez lembrar aquele bom velhinho sempre presente nas nossas memórias infantis. Sempre pronto a fazer um brinquedo, a providenciar uma distração para as crianças, a contar uma boa e velha história. Quem sabe não é ele, o verdadeiro contador de histórias e responsável pela lenda do monstro. Quem sabe o que se esconde por detráz destes óculos e deste sorriso matreiro.

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