Paris - Hora de ir embora.

Bem, estamos chegando ao fim de nossa passagem por Paris. Hora de começar a arrumar as malas e partir para próxima estação. Sim, porque vamos de trem para Bruxelas. Resolvemos ir um dia antes para a estação para poder ver um pouco da rotina que nos aguardava. Foi legal porque demos uma olhada no movimento na plataforma, identificamos onde nosso trem iria parar. Aproveitamos e observamos a forma de identificar o nosso vagão no trem para não pagar mico no dia seguinte. Foi uma boa porque na manhã seguinte fomos andando até a estação e já nos posicionamos a espera do nosso trem. Chegamos super cedo. O tempo suficiente para observar a diversidade de povos ali representados. Muitos árabes, africanos e indianos circulando. Como não poderia deixar de ser, uma horda de ciganos querendo ler as mãos e atráz de uns trocados.

A espera foi demorada, mas correu tudo de forma tranqüila. Assim que o trem chegou, acomodamos as nossas malas no bagageiro e fomos ocupar os nossos assentos. Não diria que nós estávamos ansiosos por chegar a Bruxelas. Afinal, deixar Paris é de doer o coração, principalmente porque nós sabíamos que não teríamos tempo na volta de aproveitar para circular mais um pouquinho.Na manhã da partida fazia um dia lindo e aproveitamos para tirar uma foto da janela do nosso quarto. Lá estava aquela que nos conquistou logo na chegada. Sacré – Couer. Linda! Maravilhosa!

Tomamos nosso último café da manhã e fomos comprar algumas coisas para nossa viagem em algum supermercado. Passamos por uma pequena igreja onde estava tendo uma missa e fomos assim, quietinhos passeando em direção a algumas ruas que não tínhamos visitado ainda. Compramos nossos queijinhos já famosos mal sabendo que aqui no Brasil eles custam três vezes mais caro, o que torna impossível adquiri-los.

Paris vai ficar sempre na nossa memória assim como o desejo de voltar a revê-la algum dia. Uma cidade histórica, de diversidade cultural e encantos variados. Nossa primeira parada em nossa lua de mel. Não poderia ter sido melhor. Se tivéssemos ficado somente aqui já teria valido a pena e confesso que nossas carinhas na estação de trem não eram as mais animadas.
Poucas palavras, olhares tristonhos, mas o coração cheio de alegria e renovado. Até breve Paris! Até qualquer dia destes! Como uma estação de trem aonde se chega e se vai, Temos certeza de que aqui haveremos de retornar.