Monday, September 8, 2008

Bruxelas - passeando pela cidade.






Estávamos dentro do ônibus buscando a melhor posição para tirar as fotos. Aqui ainda estávamos no centro de Bruxelas. As ruas nesta parte da cidade não são tão largas e em alguns pontos você têm alguma retenção no fluxo do trânsito.

Como em Paris, sempre acabamos por passar em frente a uma catedral ou museu. São muitos museus. Se não me engano, mais de 70.Um dos belos monumentos que nós vimos é o Atomium. É um Monumento turístico dos maiores da cidade. Ele é testemunha da Exposição Universal de 1958 e símbolo espetacular da idade atômica, representando uma molécula de Cristal de ferro aumentada 156 milhões de vezes. Sua estrutura em aço revestida de alumínio (agora renovado em inoxidável) é composta de 9 esferas de 18 m de diâmetro, representando originariamente as 18 províncias belgas. Estas esferas são ligadas entre elas por tubos de 29 metros de comprimento e 3 metros de diâmetros. Foi elaborada pelo engenheiro André Waterkeyn, batizada Atomium, esta gigantesca molécula de ferro.

Neste ponto nós saltamos do ônibus e tiramos umas fotos bem rapidinho. O guia era bem tranqüilo e falava devagar ressaltando os principais pontos do passeio.

A torre japonesa também é um belo monumento. Estava fechado para visitação e neste ponto do trajeto o ônibus não parou.

Deste passeio o monumento mais belo que nós vimos foi o Arco do triunfo. Arco do Triunfo ou Arcadas do Cinqüentenário é um monumento erigido em Bruxelas, no Parque do Cinqüentenário, para comemorar os cinqüenta anos da independência da Bélgica.
As arcadas foram construídas por iniciativa do rei Leopoldo II e projetadas pelo arquiteto Gédéon Bordiau.
Por cima do arco central pode-se ver uma estátua eqüestre construída pelos arquitetos Thomas Vinçotte e Jules Lagae. Confesso que quando vi o monumento fiquei balançado e a comparação com o Arco do triunfo de Paris acaba sendo inevitável.
Não que se possa comparar um monumento com o outro até porque a localização onde cada um se encontra contribui para que sejam totalmente diferentes em termos de perspectiva espacial. Aqui ele fica no meio de uma área verde enorme e em torno de si tem uma série de colunas como aquelas romanas que circundavam os palácios e o coliseu. É justamente este o ponto que produz impactos diferentes. Em Bruxelas a impressão que você tem é de que o Arco forma uma praça e que em algum momento ele vai te rodear e formar um círculo, um enorme círculo em que você está no centro.

Vamos em frente em nosso passeio. Fino o passeio por Bruxelas nós retornamos para a loja que fazia os city tours e ficamos esperando até o nosso próximo passeio em direção a Antuérpia. Esta parte foi interessante porque nós conseguimos nos perder e demoramos um pouco a encontrar a loja.
Estava um sol e com ele um calorzinho delicioso. Na loja acabamos ficando na companhia de uma mulher doidaça. Falava sozinha e a cada pessoa que ia chegando na loja para esperar o passeio ela pegava pelo braço e contava das façanhas que ela tinha cometido ao comer vários chocolates em uma outra loja.
O novo guia que nos iria levar acompanhar a Antuérpia era muito simpático e solícito. Falava muito bem o inglês e o espanhol. Fomos conversando até o ônibus e ele falou que já tinha vindo ao Brasil uma única vez há muito tempo e havia gostado muito. Lembrou do Morro da Urca, Copacabana e outros encantos, Coitado, mal sabe ele o estado de abandono em que se encontra a nossa cidade maravilhosa.

Mas esta é uma outra história.

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