Monday, May 23, 2011

Fotos, fotos, fotos









Igreja da Medalha Milagrosa












Encontramos a porta. Literalmente!!!!

Quando já estávamos quase desistindo de encontrar a entrada da igreja, a Cristina falou; "estamos indo na direção contrária", ou seja, estávamos nos afastando do caminho, da porta da Igreja, da possibilidade de rever aquela igrejinha que tanto prazer nos deu na última visita. Cris até brincou que tinha sido a voz de Deus! Quem sabe, afinal os anjos estão sempre nos acompanhando e mostrando o caminho seja a porta da igreja,  a entrada para os bons propósitos independente se pelas vias da Igreja , da Mesquita ou do Templo. Não importa a fé, o credo ou a ausência dos mesmos. O que vale é a espiritualidade que está e estará sempre dentro de cada um de nós.

Na busca pelo caminho, quando houver dúvida e angústia pela direção a ser tomada, é melhor dar uma paradinha, respirar, olhar para dentro de si mesmo e pedir ajuda.

Ela aparece!

Pode ser um anjo, um amigo, um telefonema, uma carta, um sussurro...

Em busca da Igreja da Medalha Milagrosa











Saindo da Jardim de Luxemburgo fomos em busca da Igreja da Medalha Milagrosa.

Lá reafirmamos nossos votos de amor eterno na nossa primeira viagem, nesta segunda não poderia ser diferente.Fomos por um outro caminho, contornando o Senna para pegar a rua que supostamente daria em frente à Igreja. Supostamente.

Na prática ralamos para encontrar o caminho. Até que meio por intuição conseguimos achar a rua. A lembrança dos lugares, dos prédios, das ruas, nos colocou no caminho correto. Neste meio tempo, fomos parando pelo caminho e tiramos várias fotos.

Jardim de Luxemburgo












Mais algumas fotos deste belo espaço. Este é um Jardim lindo e extremamente reconfortante. Nas duas ocasiões em que passamos por aqui, a sensação foi de serenidade. Momento de parar, relaxar e deixar o pensamento voar.
Poder estar aqui com minha querida Cris foi como um coroamento a tantos desafios que superamos, juntos. Histórias distantes que se aproximaram pelas mãos do "acaso", do olhar e da luminosidade de um amor que começava a se colorir já que certamente, já estava escrito, predestinado.

Agora sim, fim de papo!!!














Tudo que é bom dura pouco e acaba. Foram 21 dias maravilhosos mas que chegaram ao fim. Último dia, últimas fotos, últimos passeios, últimas curtições. Será? Que nada!!! A lembrança que fica, certamente é a de que cada emoção vivida nesta viagem vai nos alimentar por muitos e muitos anos até a próxima aventura. Próxima viagem, terceira lua de mel, meus 50 anos, 13 anos de casamento e oito anos morando juntos. 13-8 = 5 anos casados à distância já que namoro, nosso namoro é um conto que entra na conta também!!!

O último dia amanheceu com um sol gostoso daqueles que te fazem querer sair sem pressa, relaxar e curtir o calorzinho que bate na pele.

Conversamos um pouco com nossa anfitriã, arrumamos as malas para deixar tudo pronto, providenciamos o taxi que nos levaria ao aeroporto. Sensação boa de que tudo valeu muito a pena. Fomos ao Jardim deLuxemburgo e proximidades.

Pela nossa cara dá para perceber a preguiça e a vontade de ficar mais uns dias namorando em Paris.

Anoitecendo, últimos ângulos da Champs, Arco do Triundo e da Torre.














Bem, vamos chegando ao final da nossa viagem.

Última tarde e última noite. Depois de muito circular, escolhemos a Champe-Élysées para re namorarmos nas futuras lembranças, esta que não haverá de ser a nossa última noite em Paris, já que no dia seguinte nós estaríamos embarcando a tarde para o Rio de Janeiro.

Escolhemos este belo cenário pelo seu charme natural. Basta virar para esquerda ou direita que sempre haverá um ângulo interessante, uma cantinho charmoso aguardando e convidando os passantes a se sentarem nas mesas dos cafés ou a entrar nas lojas. Como na nossa última viagem não tínhamos circulado por ali a noite perdendo a oportunidade de ver o Arco do Triunfo iluminado, lá fomos nós.

Ficamos caminhando até anoitecer. Meio que tristes pela partida que cada vez mais se anunciava mas também felizes por termos tido a oportunidade de fazer esta segunda lua de mel, onde tudo correu bem. Onde reafirmamos o nosso amor em cada igreja por onde entramos e em cada altar onde deixamos nossas velinhas acesas.

Sentamos em um banquinho, mas uma vez dividindo o espaço com duas ciganas. Parece sina. Claro que elas estavam tentando dar uma morcegada nos pertences dos turistas mas nós ficamos ligados o tempo todo.

Pimba, lá veio a iluminação. Ohhhhhhhhhhhhhh!!!!! Parecia que a bola tinha passado rente a trave, a torcida já comemorando o gol. Aquele estado de êxtase!!! Pode-se dizer que o Arco, a noite e iluminado, é um gol de placa daqueles que você vai guardar na memória.
Não tem como esquecer ou apagar da memória.
O céu escuro, iluminado lá em cima pelas estrelas e , aqui embaixo, pelas luzes do arco. Uma passagem de tempo. Uma transição entre épocas. Tantas e de tantos casais apaixonados que circularam por suas ruas e alamedas, sentaram em seus banquinhos, pensaram na vida, ou apenas como nós, sorriram um para o outro e declaram no olhar, o eterno amor que sentiam um pelo outro.
Amor que, como o nosso, é eterno. 

Galeria Lafayette











Em 1893 Théophile Bader e seu primo Alphonse Kahn abriram uma loja na esquina da rue La Fayette e da Chaussé d'Antin, em Paris. Em 1896, a empresa havia crescido e comprou todo o prédio n°1 da rue La Fayette. Em 1905 os prédios n°38, 40 e 42 da boulevard Haussmann e n°15 da rue de la Chaussée d'Antin também foram comprados e incorporados à loja. Loja principal em Paris
A loja principal da Galeries Lafayette fica em Paris é conhecida como Galeries Lafayette Haussmann e tem 10 andares. Sendo que o complexo é formado por mais duas lojas: Lafayette Homme: 4 andares; Lafayette Maison: 5 andares e Lafayette Haussmann: 10 andares. Fica localizada na boulevard Haussmann 40, no IXe arrondissement Tem como slogan: "Ici, la mode vit plus fort."Aqui, a moda vive mais forte." (Wikipédia).

A maioria dos comentários sobre esta galeria estão cobertos de razão. A galeria vale pelo seu terraço, pela cúpula e por suas galerias ricamente decoradas. Vi uma foto dela na época do natal, em uma revista de turismo. Fica deslumbrante por a noite.

Entramos em um verdadeiro inferno. Muitas, muitas mas muitas pessoas mesmo circulando por seus andares. Todos apinhados.Enlouquecidos por uma compra. Principalmente chineses, japoneses e árabes.

Galerinha chinesa e árabe, para variar, comprando muito. Tudo super caro.O barato é entrar e ficar olhando para cima e apreciando a beleza da construção por dentro enquanto o inferna abaixo e ao lado rola solto.

Impossível não se perder entre suas escadas rolantes, andares, entradas e saídas. Uma saída para esta loucura por favor!!! Uma mesinha, cadeirinha ou cantinho para parar e ficar. Corre, corre, corre, tromba, empurra...
Tanto consumismo em tempos que se mostrariam sombrios para as economias no mundo.

Acadêmia Nacional de Música








Infelizmente não deu para ver nenhum espetáculo. Ficou a visita por dentro. Área de intensa circulação de carros e nós queremos um espaço de fundo só nosso para uma bela foto rsrsrsrs.
Paris tem disto. Mesmo que você não aproveite a totalidade de um passeio ou de um ponto turístico, fica o sentimento de prazer permanente pelos belos quadros em que cada monumento se transforma.


A Ópera de Paris (em francês: Opéra de Paris) é a primeira companhia de ópera de Paris, França. Tendo seu nome oficial de Ópera Nacional de Paris. Foi fundada em 1669 por Luiz XIV da França como Academia de Ópera (Académie d'Opéra) e rapidamente se tornou Academia Reeal de Música (Académie Royal de Musique). A companhia produz suas óperas, primeiramente, no moderno teatro Ópera da Bastilha, inaugurado em 189 e balés no antigo Palais Garnier, que foi inaugurado em 1875.

Pierre PerrinEm 28 de junho de 1669, Luíz XIV da França concedeu um privilégio de doze anos a Pierre Perrin para montar a Academia de Ópera, para performances de óperas francesas. Ele foi o responsável por fazer a ópera mais conhecida ao público, não só em Paris, mas em outra cidades e vilarejos do reino da França. Por ter apenas o valor dos ingressos, como subsídio financeiro, sem uma ajuda real, a Ópera teve o privilégio de por "pièces de théâtre en musique" (peças de teatro na música", com o direito que nenhuma outra teve, sem antes ter autorização de seus proprietários.
Perrin converteu o tênis Bouteille em uma instalação retangular, com disposição de equipamentos, de palco e cenários, com uma capacidade de 1.200 espectadores. Sua primeira ópera foi Pomone com música de Robert Cambert, inagurada dia 3 de março de 1671, com 146 performances. Um segundo trabalho Les peines et les plaisires de l'amour com libreto de Gabriel Gilbert e música de Robert Cambert, foi apresentada em 1672.] Jean-Baptiste Lully
Mesmo depois do seu sucesso inicial e duas outras associações, Perrin foi acusado de fraude, foi preso e a força teve que recusar o privilégio real, dia 13 de março de 1672 ao surintendant de música real, Jean-Baptiste Lully. A instituição foi renomeada para Academia Real de Música e tornou-se conhecida, simplesmente, por Opéra. Em apenas um mês, Lully convenceu o Rei a expandir o privilégio, restringindo as comédias italianas e francesas a usarem apenas dois cantores, ao invés de seis e sex instrumentalistas, ao invés de doze. Por causa das dificuldades legais, Lully não usou o Salle de la Bouteille e um novo teatro foi construído por Carlo Vigarani, o Rue de Vaugirard. Em 1684, Pierre Gautier comprou a autorização para abrir uma academia de música em Marselha, sendo fundada também em Lyon, Rouen, Lille e Bordeaux nos anos seguintes.
Durante a gestão de Lully, os únicos trabalhos apresentados foram os dele mesmos. A primeira produção foi da pastoal Les fêtes de l'Amour et de Bacchus (novembro de 1672) e sua tragedie lyrique, chamada de Cadmus et Hermione (27 de abril de 1673).
Após a morte de Molière em 1673, a companhia de teatro de Molière fundiu-se com os músicos no Théâtre du Marais, para formar o Théâtre Guénégaud (no mesmo teatro que foi usado pela Academia de Ópera). Em 1680, a companhia fundiram-se novamente com os músicos do Hôtel de Bourgogne, formando a Comédia Francesa. Em 1641, um teatro desenhado por Jacques le Mercier foi inaugurado, podendo acomodar de 6 a 8 mil pessoas, tendo uma boa acústica. Lully desejava um teatro melhor e conseguiu convencer o rei a deixar que ele usas-se um do Palais-Royal para sua reforma. O teatro no Palais Royal foi alterado no período de tempo entre 1660 e 1671, mas Lully, com 3 mil libras que ele recebeu do Rei, era capaz de ter feito novas mudanças em 1674, com Vigarani. O teatro contava com capacidade para 1.270 espectadores: um plateia para 600 pessoas em pé, um anfiteatro com 120 lugares e camarotes podendo acomodar 550 pessoas. A primeira produção do novo teatro foi Alceste, do próprio Lully, em 19 de janeiro de 1674. A ópera foi severamente atacada por aqueles que foram atingidos pela restição que Lully causou.

Após LullyApós a morte de Lully em 1687, o número de novas obras por ano quase dublicou, uma vez que seus sucessores (Pascal Collasse, Henri Desmarets, André Campra, André Carinal Destouches e Marin Marais) tiveram maior dificuldade para manter o interesse do público. Reviveram muitas obras de Lully. Um dos mais importantes trabalhos apresentados durante esse período foi uma ópera-balé, de André Campra, chamada L'Europe galante, apresentada em 1697. Companhia após a Revolução
Com a Revolução Francesa e a fundação da República, a companhia foi renomeada para Teatro da República e das Artes (Théâtre de la République et des Arts) e em 1794 mudou-se para o Théâtre de la rue de la Loi, com capacidade para 2.800 pessoas. Napoleão Bonaparte tomou o controle da companhia em 1802 e com a declaração do Império Francês em 1804, renomeou a companhia para Academia Imperial de Música. Com a Restauração francesa em 1814, a companhia foi renomada novamente, para Academia Real de Música. Ela tornou-se parte da Academia des Beaux-Arts em 1816. Em 1821 mudou-se para o Salle Le Peletier, que tinha capacidade para 1.900 pessoas, permanecendo lá até a destruição do mesmo, em um incêndia, no ano de 1873. Na segunda metade do século XIX, com a ascensão de Napoleão III da França em 1851, o nome Academia Imperial de Música foi novamente usado e após 1870, com a formação da Terceira República Francesa, a companhia mudou para Teatro Nacional da Ópera. Em 1875, a instituição ocupou uma nova residência, o Palais Garnier. Em 1939 a Ópera foi fundida a Ópera Cômica e a nova companhia tornou-se a Reunião dos Treatros Líricos da Ópera de Paris (Théâtre national de l'Opéra de Paris) que funcionou entre 1973 e 1980, mas em 1976, a Ópera Cômica foi restaurada. Em 1990, a Ópera mudou-se para a Ópera da Bastilha, tornando-se a Ópera de Paris. Em 1994, a companhia tornou-se a Ópera Nacional de Paris.
Atualmente a Ópera de Paris recebe em seus palcos os principais espetáculos de dança, teatro e música do mundo, e mantém uma escola e uma companhia de dança. A companhia "Paris Opera Ballet" é mundialmente conhecida e respeitada, além de ser a mais antiga e tradicional é também uma das maiores, em que praticamente todos os grandes ballets de repertório já foram reproduzidos e por onde maioria dos principais nomes da dança passaram.
Foi citada no livro "O Fantasma da Ópera" de Gaston Leroux. O escritor aproveitou um incidente com o lustre do teatro e escreveu uma das histórias mais lidas do mundo (Wikipédia).

Moulin Rouge - Ulalá!!!!
















Moulin Rouge (que em francês significa Moinho Vermelho) é um cabaré tradicional, construído no ano de1889 por Josep Oller, que já era proprietário anteriormente do Paris Olympia. Situado na zona de Pigalle no Boulevard de Clichy, ao pé de Montmartre, em Paris. É famoso pela inclusão no terraço do seu edifício de um grande moinho vermelho. O Moulin Rouge é um símbolo emblemático da noite parisiense, e tem uma rica história ligada à boémia da cidade.
Desde há mais de cem anos que o Moulin Rouge é lugar de "visita obrigatória" para muitos turistas. O Moulin Rouge continua a oferecer na actualidade uma grande variedade de espectáculos para todos aqueles que querem evocar o ambiente boémio da Belle Époque e que ainda está presente no interior da sala de espectáculos. Não obstante, o estilo e o nome do Moulin Rouge de Paris foram imitados por muitos clubes de variedades e salas de espectáculos em todo o mundo.
A sala, as bailarinas e os seus frequentadores constituem um dos temas preferidos na obra do pintor Henri de Toulouse-Lautrec. Sua grande estrela no início do século foi a inesquecível Misntinguett (Wikipédia).

Depois que nós saímos de Montmartre fomos caminhando na direção do Moulin Rouge. Confesso que a área onde se encontra esta bela casa de espetáculos não é das mais seguras. Pelo menos não nos pareceu.

A fachada do Moulin com o seu moinho na parte de cima, todo em vermelho é de tirar o chapéu. Faz com que todo o cenário no entorno ganhe vida. Ficamos imaginando aquela área ali, a noite, com tudo aceso. Deve ser maravilhoso.

Tiramos algumas fotos, vimos os cartazes na entrada e fomos Na lojinha que fica ao lado.

Infelizmente não conseguimos ver nenhuma dama de saia levantada ensaiando o espetáculo ehehehe.

Vale a visita. Imaginar que por ali passaram tantos artistas, tantos personagens, casais apaixonados, coristas e espetáculos é entrar em um mundo de sonho. Toda esta atmosfera ainda está ali, presente. Se bobear o Toulouse-Lautrec passa pedindo licença.

Podemos colocar este cenário na nossa história de amor que já viveu momentos de intensa paixão e doces loucuras. Já rimos, já choramos, já brigamos, já nos reconciliamos. Vivemos tudo com muita intensidade assim como é a vida. Afinal, AMAR É UM ESPETÁCULO!!!

O vermelho da fachada expressa esta vivacidade e força. Expressa o que eu sinto desde que conheci Cristina e ela entrou na minha vida.

Como ela diz; sou eternamente paixão em tudo que faço.

Montmartre - Entre artistas, cabarés...













Andar por Montmartre é perder um pouco a noção do tempo. Uma agitação gostosa. Um misto de arte, boemia e descontração constantes. Os pintores são dos mais variados estilos, sempre com cara de poucos amigos, negando-se a deixar que se tire uma foto de seu ambiente de trabalho. Compenetrados sabem que encantam os olhos de todos que passam por suas ruas, esquinas e praças.
Traços leves, traços soltos, traços delicados, traços fortes. Traços de Paris! Arte!

As opções para uma boa refeição são variadas. Parar para comer? Quase um pecado. Queremos sim ir andando sem parar sabendo que aquela delícia de lugar tem tempo contado para acabar. para nós e para quem vem passear. Sorte de quem, em Paris, pode acordar todos os dias e se programar para ficar ali vadiando entre seus cafés.

Entre as ruas encontramos uma artista que tinha um carro que poderia ser considerado o seu palco. Cantava belas canções francesas e ao final de cada música lá ia ela distribuir balas para as crianças que estavam em volta ouvindo.

Por fim resolvemos entrar pelas ruazinhas que cercam a catedral e fomos nos deparando com pontos pitorescos, belos ângulos e cabarés famosos. Cabarés que reencontrei nas minhas leituras sobre a biografia de Sartre e Simone.

Você entra nestas ruas querendos e perder, sempre se perguntando; "o que há além daquela esquina?".