Wednesday, November 24, 2010

Coliseu II - Pequenos diante da ignorância humana




Tudo o que se possa dizer sobre estar tão próximo ao Coliseu será muito pouco para expressar a diversidade de sentimentos. Logo que chegamos ao terraço de um monumento na avenida que levava o Coliseu, Cristina começou a chorar de forma sentida. Disse que assim que olhou na direção do Coliseu sentiu toda aquele sentimento de tristeza, violência e dor acumulada em anos de atrocidades. Era como se voltasse no tempo.


Ao vislumbrar a avenida fiquei imaginando a intensidade da angústia que os gladiadores (escravos) deveriam sentir sabendo o que os aguardava. Um longo caminho de dor e ansiedade. Muitos turistas, vendedores...Aos poucos o Coliseu vaio se agigantando e vamos nos tornando pequenos ante suas estruturas. Calor intenso, ficamos rodando e rondando a cosntrução a espera do melhor momento para entrar. Melhor momento entenda-se pouca fila.

Coliseu - Imponência no primeiro olhar


O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, em três andares. Durante o reinado de Alexandre Severo e GiordianoIII, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90 000 espectadores . Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96d.C.
A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Celio
, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa e de uma colossal estátua de si mesmo.
Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espectáculos de gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no ano 70.
Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha alcançado o terceiro piso e Tito foi capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de Tito) apenas um ano depois da morte de Vespasiano.
A grandeza deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flavios. (Wilkipédia).



Monday, November 22, 2010

Panteão - A primeira impressão...




O Panteão, situado em Roma, Itália, também conhecido como Panteão de Agripa, é o único edifício construído na época greco-romana que, actualmente, se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula.
O Panteão original foi construído em 27A.C
., durante a República Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Efectivamente, o seu nome está inscrito sobre o pórtico do edifício. Lê-se aí: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".(Wikipédia).


Como já dissemos anteriormente, andar em Roma é por vezes ter a sensação de que se anda em círculos o tempo todo. Não houve um dia em que não começassemos por um caminho e terminássemos por outro.


Meio que batendo aqui e ali, acabamos por chegar no Panteão ao final do dia, quase noite. A primeira impressão não foi boa, já que o monumento estava fechado a visitação por causa do horário e ainda por cima estava passando por um processo de restauração.


Mesmo assim, ainda que no escuro, deu para sentir a sua imponência. A porta central era enorme e tinha apenas uma pequena abertura por onde podia-se ter uma idéia das maravilhas que do lado de dentro se encontravam.Muita gente em volta, andando para lá e para cá. Indo e vindo.


O Panteão acabou por servir neste primeiro momento como um ponto de referência entre nossa caminhada do hotel para todas as outras maravilhas que nos aguardavam.


No outro dia, as claras e com muito sol, iráimos descobrir seu teouro. Sua cúpula!

Gelato - A doce delícia do frescor romano


Roma e gelato. melhor dizendo, Itália e gelato, uma combinação perfeita. Difícil dizer que sabor causa mais impacto. São todos maravilhosos e podem ser encontrados a cada esquina. Suas côres fortes e seus diferentes sabôres fazem da escolha um martírio. O melhor é ir provando um aqui, outro ali, sem pressa, apenas degustando cada pedaçinho.Na nossa preferência deu menta na cabeça!O gelato é uma mania é um hábito difícil de largar.São 3 opções de tamanho. Uma , duas ou três bolas. Dê uma olhada na barriguinha e tentem acertar qual foi minha opção.

Bjs gelatos e até o próximo post!

Monday, October 11, 2010

Navona - indo e vindo








A Praça Navona (em italiano: Piazza Navona) é uma das mais célebres praças de Roma. A sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, seguindo a planificação do Estádio de Domiciano (também denominado entre os italianos de Campomarzio, em virtude da natureza rude e esforçada dos exercícios - manejo de armas - e desportos atléticos que aí se realizavam). Albergaria até 20 mil espectadores sentados nas bancadas. A origem do nome deve-se ao nome pomposo que lhe foi dado ao tempo do Imperador Domiciano (imperador entre 81-96 d.c.): "Circo Agonístico" (do étimo grego Agonia, que significa precisamente - exercício, luta, combate). Actualmente o nome corresponde à corruptela da forma posterior in agone, depois nagone e finalmente navone, que por mero acaso significa também "grande navio" na língua italiana (Wikipédia).

Uma praça com 4 entradas e saídas levando a todos os lugares. Lembra, "todos os caminhos...". Era sempre por onde começavamos nossos passeios e por onde voltávamos para casa.Ops! Olha a saudade batendo. Mil atrações, artista os mais variados possíveis, desde as famosas "estátuas" que trocam uma foto por um euro, passando por dança de rua, violinos, sax e sapateado.Cada minuto uma atração. Para marcar nossa presença, no primeiro dia um conjunto estava tocando Tom Jobim. Dá para acreditar!!

Duas belas fontes. Uma numa ponta e outra no final. Cercada de prédios históricos, com restaurantes (caros diga-se de passagem), suas sorveterias, pizzarias e muita , mas muita gente circulando.
Em uma das noites, quando estávamos passeando pela última vez, vimos um cara que para ser estátua de responsa deveria ter mais 1 metro. O "anão" ainda por cima parecia um Beto Carreiro todo de branco. Uma menininha se agarrou nele como se fôsse um amiguinho de colégio. Muito engraçado! Cris quase morreu de tanto rir.

Trastevere - Aproveite o encantamento





Trastevere é o rione XIII de Roma, situado na margem ocidental do rio Tibre, ao sul do Vaticano. Seu nome vem do latin trans Tiberim, que significa literalmente "além do Tibre". É simbolizado tradicionalmente por seu brasão, que contém um leão sobre um fundo vermelho, cujo significado é desconhecido. Ao norte, o Trastevere faz fronteira com o rione XIV, Borgo (Wikipédia).

Na Idade Média o Trastevere já tinha as atuais ruas estreitas e irregulares; além disso, devido aos mignani (estruturas situadas em frente aos edifícios) não havia espaço suficiente para que carroças e carruagens pudessem passar. No fim do século XV estes mignani foram removidos porém ainda assim o Trastevere continuou a ser um labirinto de ruas estreitas. Havia um grande contraste entre as casas grandes e opulentas das classes altas e as moradias pequenas e dilapidadas dos pobres. As ruas não foram pavimentadas até a época do papa Sexto IV (Wikipédia).
Os tijolos que foram usados inicialmente foram substituídos posteriormente por sampietrini (pequenos paralelepípedos, mais apropriados para o trânsito de veículos. Devido ao seu isolamento parcial, e pelo fato de que sua população sempre foi multicultural desde os tempos antigos, seus habitantes - chamados de trasteverini - desenvolveram uma cultura própria. Em 1744 o papa Bento XIV codificou os limites do rioni dando ao Trastevere seus limites atuais (Wikipédia).

Nunca um ditado foi tão certo como o; "Todos os caminhos levam a Roma". Vale uma adaptação; " Em Trastevere, não importa o lugar, todos os caminhos te conduzirão ao ponto de partida". Não houve um dia em que não nos perdessemos por suas ruas estreitas e românticas. Todas incrivelmente semelhantes com seus bares, barbearias, restaurantes e ...vespas...muitas vespas. na verdade um enxame de vespas para lá e para cá em alta velocidade.

Diria que a qualquer hora do dia você é capaz de encontrar um ponto cego, uma esquina perdida, um beco onde poderá parar, respirar e agradecer a Deus pelo silêncio romantico que exala dos prédios envelhecidos pelo tempo, pelas janelas abertas e pelos raios de sol que penetram nos recantos mais singelos.
O grande barato deste lugar é simplesmente calçar uma sandália e andar por suas ruas de pedras, sem pressa, apenas, andar. Se for de mãos dadas com alguém especial,É PERFEITO!!!
Aqui você esquece que o tempo existe, ou melhor, descobre um tempo que parecia perdido. Tempo para parar, relaxar,caminhar,relaxar, parar...ou em qualquer ordem que você queira.

A primeira ponte

A primeira ponte ninguém esquece, principalmente se estiver na Itália, mais precisamente, em Roma. Assim que chegamos, fomos recebidos e conduzidos ao nosso hotel no bairro do Trastevere por Claudio, motorista super simpático que ao longo do caminho foi fornecendo algumas dicas sobre a cidade. A principal foi de que a cidade deve ser vista de cima, do alto, para que se possa olhar e contemplar a beleza de Roma em todas as direções.

O Trastevere é ligado a cidade por uma ponte. Pela ponte Sisto. Claudio estava certo. Ao chegamos ao meio da ponte, em uma pequena elevação, temos a oportunidade de poder ver a beleza de um fim de tarde tanto a direita quanto a esquerda tendo o silêncio do Tibre como testemunha.
A praça Trilussa, do outro lado da ponte, marca o começo de Trastevere. O local é dedicado ao poeta Carlo Alberto Salustri "Trilussa", morto em 1950, que escrevia seus versos em dialeto romano. Uma bonita poesia sua, chamada "Felicità", em tradução livre, assim diz: "há uma abelha que pousa, / sobre o botão de uma rosa, / suga-o e parte, / tudo somado, a felicidade / é uma pequena coisa". Nas escadas da fonte que decora a praça, sob o sol e o frio amenos, jovens leem livros e fumam cigarros, observados pela estátua de Trilussa.

Tibre que embalou o berço de Romulo e Remo, fundadores de Roma.
Esta ponte que liga o estilo boêmio e despojado do Trastevere a grandiosidade da cidade é um belo início de viagem. Um lugar pefeito para renovar os votos de amor eterno na cidade eterna.


Thursday, September 30, 2010

Querida Roma...


Nossa viagem começa por Roma. Bela Roma. Antes, como não poderia deixar de ser, uma paradinha em Paris que foi o ponto final da nossa nova aventura. Uma pequena parada antes de seguir para Roma. Uma conexão relativamente curta. Duro era não poder sair do aeroporto.

Ficamos por ali, observando, relaxando e claro....ansiosos para embarcar para Roma.

No vôo tinham 3 moças indo para lá também. Estavam fazendo vários desenhos de retratos de arte. Acho que eram estudantes de arte e estavam indo para poder observar e desenhar todos aqueles monumentos. Tão jovens e tão independentes.

Lamentei não ter tirado uma foto da menina que estava ao nosso lado. Como desenhava bem.

Imagina o que nós encontramos no aeroporto? Uma loja do Paul!!! Paul das baguetes e das coisinhas gostosas de Paris. O mesmo Paul que estava no Louvre.

Era um bom sinal de que tudo seria maravilhoso como realmente foi.



Friday, July 2, 2010

Agora é para valer!!!

Hoje, de bom depois da derrota da seleção brasileira, só mesmo, ter recebido as passagens de trem da nossa viagem. É bilhete que não acaba mais, todos premiados! Claro, afinal de contas, cada um deles sai de um lugar incrível e vai para outro mais incrível ainda.
Já está dando para sentir um friozinho na barriga...ansiedade, euforia, agitação, e uma pontinha de mêdo. Será que vai correr tudo bem?
Engraçado como temos receio do desconhecido, do novo, daquilo que não nos é próximo.
Desta vez, apesar destes pequenos calafrios, temos uma certa sensação de como faremos a viagem. Do como aproveitar melhor cada canto e cada lugar, do tempo em cada atração, do sim e do não.
É meio que uma viagem andarilha, para nos expormos, sem pressa embora tudo tenha hora e data para começar e acabar. Será? Como avaliar que uma viagem começa ou acaba quando pegamos o avião? Tudo fica guardado no nosso coração.
Até hoje quando uso um determinado perfume que comprei na última viagem, invariavelmente me transporto para Paris, por suas ruas e encantos.
Sempre disse que quando quisesse recordar minha viagem era só abrir o vidro de perfume e sentir aquele perfume novamente.
Os cheiros estão em nossas memórias mais íntimas.
Agora, com lugares marcados e trens identificados, lá vamos nós!!!!

Monday, June 21, 2010

Finalmente! Ontem em meio as comemorações por mais uma vitória de nossa "maravilhosa" seleção brasileira, conseguimos fechar os hotéis que estavam faltando. Engraçado! Novamente fizemos tudo em cima da hora, no sufoco para fechar os hotéis. De diferente, foi que fizemos esta busca, juntos.
Confesso que não tenho muita paciência de ficar olhando hotel por hotel, quarto por quarto, opinião por opinião....mas não tem jeito, afinal como saber que não estamos reservando uma furada.
Os hotéis acabaram ficando por um preço bacana com a vantagem de estarem super bem localizados. Agora, começa a parte mais gostosa. Ir anotando tudo o que iremos fazer em cada um dos lugares, quais os principais pontos a visitar, o que não podemos deixar de ver, principalmente nos lugares em que ficaremos poucos dias.
Pelo que temos visto, vamos encontrar muito frio pela frente o que prenuncia um clima romântico e junto com ele vinhos, queijos, jantares e promossas de eterno amor.

Monday, May 10, 2010

Nova Jornada!!!

Estamos iniciando uma nova jornada de viagens. Motivo? Comemorar 10 anos de união com o meu amor, os 50 anos do meu amor, 2 anos de casamento com meu amor e cinco anos que estou morando com meu amor. Precisa mais?
Estamos praticamente a 2 meses da viagem e como da primeira vez, somente agora fechamos o roteiro. Passamos por Inglaterra, Escócia e Irlanda, depois pensamos em ficar somente na Itália e por fim acabamos com Itália e França. Impossível não voltar a Paris e reafirmar nosso compromisso por mais 10 anos.
Trajeto super romântico, assim como nós dois somos. Saímos de Roma, passamos por Veneza, Florença, Assis até chegar em Milão. De lá vamos para Nice, Marseille, Lyon, Avignhon e por fim, a bela e eterna Paris.
É ou não é romântico?
A verdade é que qualquer lugar é um lugar maravilho desde que na companhia certa. Demorei muito para encontrar o meu amor, andei por trilhas e mais trilhas, até encontrá-la nesta vida. Quero aproveitar cada instante, cada minuto...
A vida passa muito rápido e as oportunidades também.
Volto outro dia ou outra hora para falar mais um pouco sobre esta nova aventura.