Thursday, September 4, 2008

Museu Rodin - Relaxamento natural





Uma escultura chama a atenção. Uma escultura feminina com asas indo de encontro ao chão. Teria sido a companheira de Ícaro em seu sonho de poder alçar vôo e atingir aos céus, de encontrar o infinito e Deus.
Se foi, infelizmente, ambos falharam. Fica a sinalização de que com as mulheres podemos sempre alçar vôos a sonhos e fantasias que vão além da nossa compreensão.

As vezes é assim que nos sentimos com nossos sonhos. É assim que nos sentimos na vida. Querendo decolar e voar, buscar espaço para respirar e criar. É uma escultura que mexe muito conosco, pelo menos comigo foi assim.
No final da parte central do jardim tem uma are por traz de um portal onde tem umas espreguiçadeiras onde as pessoas se deitam e ficam relaxadas degustando os famosos lanchinhos de viagem.

Demos uma paradinha para repor as energias. Fechamos os olhos e ficamos ali quietinhos só curtindo aquele momento.
Tinha um grupinho de mineiros antes de nós chegarmos fazendo exatamente a mesma coisa que nós. A vontade é de não ir embora. Fazer o quê? Este não foi o primeiro lugar onde não tivemos vontade de sair.
Para encerra esta parte vale mostrar mais algumas obras de Rodin. Percebe-se nele um desejo intenso pelo ato sexual. As esculturas parecem sempre estar em seu momento mais intenso de entrega. A paixão dos amantes se revela pelo entrelace de corpos que é uma constante nas suas obras que tratam deste aspecto.
Talvez ele estivesse ali retratando o universo intenso e impossível de sua paixão e desejo por camille Claudel.

As flores de que tanto falei ao longo desta parte de nossa vigem, presentes em tantos jardins e locais, com certeza ficaram mais belas com a presença de outra bela flor ao lado delas. Esta é uma foto que ficou super legal e que acho que retrata um pouco a delicadeza da Cris.

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