Wednesday, September 10, 2008

Praça Dam, batatinhas e outras delícias...




Depois que você passa por umas 10 lojas, já começa a ficar alegrinho, rindo a toa. Depois da décima quinta loja, você já está em estado de graça! Ha! Ha! Ha! Brincadeira, mas é impressionante a quantidade de oferta de drogas que estão disponibilizadas para o usuário. Cada um na sua sem alarde. O produto fica ali exposto para quem quiser, sem críticas ou piadas. Junto com as drogas existem vários brindes ligados ao tema do sexo já que um dos pontos turísticos de Amsterdã é a Red light, um dos pontos mais famosos de prostituição da cidade, em que as mulheres ficam expostas como se fossem pedaços de carne. Não fomos nesta praça embora estivéssemos pertos. Não me animei, sinceramente. É um ambiente de degradação humana que não me acrescentaria nada a não ser um sentimento de desconforto.
No caminho para praça encontramos as famosas batatinhas fritas. São maravilhosas! São feitas na hora e colocadas em um cone de papel, sendo que a cobertura de maionese ou ketchup fica por conta da preferência do freguês. Como não tínhamos noção de tamanho e quantidade, optamos pelo cone grande. É muita batata, vocês não têm noção. Comemos, comemos, comemos e comeríamos por mais 30 anos que ainda assim sobraria batatinha. Vale a pena! São imperdíveis!
Chegando na praça tivemos a sensação de estarmos chegando na Gran Place, guardadas as devidas proporções. É uma área ampla com vários artistas de rua que só se deixam fotografar se você deixar um euro na latinha. Tinham vários personagens. Engraçado como aqui no Rio de janeiro, por exemplo, os artistas que se vestem e ficam bancando estátua são desprestigiados, inclusive pelos turistas.

Sentamos na praça e ficamos observando a movimentação antes de ir para o Museu de Cera da Madame Tussaud. Ao nosso lado, estava uma mulher árabe com seus filhos. De repente chegou um grupo pertencente a uma ONG católica tentando converter a mulher. Ela simplesmente dizia: para que preciso de libertação se tenho Maomé? Incrível como estes cristãos são abusados. Passados séculos ainda acham que todas as religiões devem se subjugar. Foi divertido ver a falta de argumento da evangélica diante da serenidade da mulçumana.

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