Monday, September 15, 2008

Fim de jornada!






Lembra daquela carruagem que vimos na Antuérpia? Pois é, ela estava aqui em Amsterdã também, pena que não deu tempo de circular nela. Ainda deu para uma foto da Cris em um tamanco, símbolo da cidade, no meio da rua, mais algumas compras e infelizmente o retorno ao hotel.
Aproveitamos para tomar uma cervejinha, fazer um brinde e ir para estação para o retorno a Paris. No dia seguinte voltaríamos para o Brasil, encerrando a nossa primeira viagem de lua de mel.

Anne Frank, novos passeios, nova luminosidade.






Esqueci de dizer que fomos no fim do primeiro dia fomos na casa de Annie Frank. Lá, ficamos em uma filinha considerável para poder entrar. É um ambiente de sofrimento já que retrata todos os momentos que a família passou neste local. Era tudo muito apertado e senti uma angústia grande ao passar por alguns cômodos muito estreitos. Em um dado momento é como se voltássemos no tempo e nós é que estivéssemos presos naquele cubículo tentando sobreviver. Uma história triste, mas de muita luta. Ter estado na casa nos ajuda a compreender a força de suas palavras, a força do seu diário. É um ambiente em que o silêncio se faz naturalmente. Um silêncio que fica no limite entre a devoção, o respeito e o medo que chegamos a sentir como se fôssemos nós, a família ali escondida.
Finalizamos nossa estadia em Amsterdã, circulando pela cidade, comprando mais algumas lembranças e tirando mais algumas fotos. Fizemos questão de nos perder um pouco para ver onde nós iríamos chegar. E chegamos sempre a algum lugar interessante como uma feira livre onde Cristina comprou uma bolsa de uma indiana. Dia bonito e de sol. Despedida luminosa.

Caminhando, observando, descansando.






É impossível andar por Amsterdã sem parar em uma de suas pontes, sem ter no caminho uma bicicleta cruzando o caminho. O interessante é que as moças decoram as suas bicicletas com arranjos floridos deixando-as mais charmosas ainda.
Findo o primeiro dia, voltamos ao hotel para um descanso e com uma expectativa de dar uma volta pelas imediações. Saímos, mas voltamos logo já que por ali, perto do hotel, por mais que o gerente falasse, eu não achei seguro. Muita gente na rua bêbada e muita droga circulando, o que na minha maneira de ver é uma combinação perigosa e muito propensa a confusão. Preferimos descansar para acordar cedo no dia seguinte e aproveitar o restante do tempo que ainda tínhamos na cidade.

Passeando pelos canais de Amsterdã






Nosso próximo destino foi o passeio de barco pelos canais de Amsterdã. Imperdível. Neste passeio apreciamos as várias construções de Amsterdã. É um passeio super romântico. O barqueiro vai com calma e devagar. São vários canais. Cada um levando a um roteiro mais belo do que o outro. Como ficamos no nível da rua, podemos apreciar os prédios de uma outra perspectiva. Realmente é como se Amsterdã fosse aquela cidadezinha montada em miniatura, como naquele jogo que todos nós meninos ganhamos quando pequenos; “Pequeno Engenheiro”. Aquele jogo, com vários bloquinhos de madeira. É muito semelhante! Os prédios baixinhos, as janelinhas com arranjos floridos e as portas pintadinhas de branco. Um amor!

Museu de Madame Tussaud - circulando entre as celebridades.






Resolvemos encarar o Museu de cera da Madame Tussaud e fomos em direção a fila para comprar os ingressos. Que saudade do Pass Museun! Na verdade não pegamos muita fila. Compramos os ingressos e logo na entrada do elevador você é “convidado” a tirar uma foto com o pirata mais famoso do mundo: Jack Sparrow. É um passeio bem legal. As esculturas são de um realismo impressionante. Logo na entrada nós passamos por uma sala dedicada aos piratas. Além das esculturas que são bem legais, você anda pelos corredores no meio da escuridão, ouvindo gritos e algazarras como se você estivesse dentro de um navio pirata. Entre uma sala e outra, passamos por algumas celas de onde saem “presos” gritando em desespero e dando aquelas gargalhadas fantasmagóricas. Na nossa frente ia uma família com dois adultos e dois meninos. O menorzinho, coitado, tapava os ouvidos morrendo de medo.
Passada esta etapa, subimos um andar e nos deparamos com personalidades do mundo político. Lênin, Gorbatchov, Churchil, princesa Diana, Gandhi e Nelson Mandela. É de um realismo fantástico. Aproveitei para tirar umas fotos com meus dois ídolos; o Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. Cris seguiu na linha dos artistas e abraçou Picasso e Vangogh. Uma pausa em frente a um janelão que dava de frente para a praça Dam possibilitou uma foto muito bonita e deu para ver o corredor, grande avenida que vai da praça até a estação de trem. Uma avenida cercada de belas construções com um bonde no meio.
Seguindo em frente foi a vez dos cantores e pop stars. Aproveitei para fazer um duo com o mano James Brown enquanto Cristina cantava “Love me Tender” com Elvis. Seguiram-se Bob Marley, Bono Vox, Bon Jovi, Spice Girls e Pavaroti. Seguiram-se outros artistas e Cris pôde matar seu desejo de tomar uns drinks com Sean Conery, ainda por cima com ele vestindo o maior saiote escocês. Teve de tudo um pouco, Brad Pity e Angelina Jolie, finalizando com a Papa e A Cris posando junto com a Mona Lisa.
Em uma das salas nós encontramos uma máquina de tirar retratos digitais. Deixamos na entrada na esperança de que o dono voltasse para procurá-la. Vocês acreditam que nós entramos com o saquinho de batatas? Pois é! Fazer o quê? Come a batatinha.

Wednesday, September 10, 2008

Praça Dam, batatinhas e outras delícias...




Depois que você passa por umas 10 lojas, já começa a ficar alegrinho, rindo a toa. Depois da décima quinta loja, você já está em estado de graça! Ha! Ha! Ha! Brincadeira, mas é impressionante a quantidade de oferta de drogas que estão disponibilizadas para o usuário. Cada um na sua sem alarde. O produto fica ali exposto para quem quiser, sem críticas ou piadas. Junto com as drogas existem vários brindes ligados ao tema do sexo já que um dos pontos turísticos de Amsterdã é a Red light, um dos pontos mais famosos de prostituição da cidade, em que as mulheres ficam expostas como se fossem pedaços de carne. Não fomos nesta praça embora estivéssemos pertos. Não me animei, sinceramente. É um ambiente de degradação humana que não me acrescentaria nada a não ser um sentimento de desconforto.
No caminho para praça encontramos as famosas batatinhas fritas. São maravilhosas! São feitas na hora e colocadas em um cone de papel, sendo que a cobertura de maionese ou ketchup fica por conta da preferência do freguês. Como não tínhamos noção de tamanho e quantidade, optamos pelo cone grande. É muita batata, vocês não têm noção. Comemos, comemos, comemos e comeríamos por mais 30 anos que ainda assim sobraria batatinha. Vale a pena! São imperdíveis!
Chegando na praça tivemos a sensação de estarmos chegando na Gran Place, guardadas as devidas proporções. É uma área ampla com vários artistas de rua que só se deixam fotografar se você deixar um euro na latinha. Tinham vários personagens. Engraçado como aqui no Rio de janeiro, por exemplo, os artistas que se vestem e ficam bancando estátua são desprestigiados, inclusive pelos turistas.

Sentamos na praça e ficamos observando a movimentação antes de ir para o Museu de Cera da Madame Tussaud. Ao nosso lado, estava uma mulher árabe com seus filhos. De repente chegou um grupo pertencente a uma ONG católica tentando converter a mulher. Ela simplesmente dizia: para que preciso de libertação se tenho Maomé? Incrível como estes cristãos são abusados. Passados séculos ainda acham que todas as religiões devem se subjugar. Foi divertido ver a falta de argumento da evangélica diante da serenidade da mulçumana.

Monday, September 8, 2008

Amsterdã - Primeiras experiências...






Deixamos as malas e fomos à luta já que tínhamos muito pouco tempo para aproveitar a cidade. Praticamente 1 dia e meio. Resolvemos pegar a rua oposta ao canal para dar uma olhada e foi nela que descobrimos um city tour que corria toda a cidade e para variar acabava em uma fábrica de diamantes.
Embarcamos no ônibus e começamos o nosso passeio. Logo de cara o que chama a atenção são os prédios e casinhas ao longo dos canais que cortam a cidade. Parece que nós estamos no meio de uma cidade de brinquedo tal a delicadeza das construções. Todos os prédios obedecem a uma altura máxima de quatro andares e tem as suas janelinhas e portas pintadas e decoradas das mais variadas cores. Claro que existem grandes construções como os museus e igrejas, mas de uma forma geral, são as pequenas construções que dominam a paisagem.
Um dos grandes baratos são as casas que ficam dentro do canal. As pessoas estão autorizadas a habitar estas casas. No nosso passeio de barco tivemos a oportunidade de ver a casa de um sujeito em que a porta de entrada ficava literalmente dentro d’água. O cara lá na maior tranqüilidade com um copinho de bebida na mão nos dando uma simpática saudação.
O passeio vale a pena, mas não substitui a caminhada pela cidade. A melhor maneira de você conhecer a c cidade é andando por suas ruas e tentando, se for possível, em função da distancia, ir de um ponto ao outro sem pegar condução. É errando o caminho, procurando se informar que você acaba tendo contato com as pessoas da cidade. Aqui em Amsterdã são todos muito simpáticos e atenciosos.
Depois do passeio de ônibus fomos atrás da famosa praça Dam onde tem o Museu de cera da Madame Tussaud. No caminho você passa por muitas lojas como cujo tema central é sexo e maconha. Tem tudo ao gosto do freguês, dos mais variados tipos de maconha. Baseado, erva pura, bala, pirulito, etc.

Amsterdã ou cidade de brinquedo?





Bom, é hora de começar a falar da experiência de ter conhecido esta cidade maravilhosa. Conhecer e se apaixonar é uma reação quase que imediata e inevitável. Quando saltamos na estação de trem rapidamente localizamos o setor de informações para turistas para tentar localizar o nosso hotel. Fomos muito bem atendidos e na verdade, logo que saímos da estação nos deparamos com vários policiais que, solícitos, nos indicavam o melhor caminho para chegar ao hotel.
Sabíamos que o hotel era perto da estação de trem, mas não tão perto. Na verdade só tivemos que atravessar o canal e entrar na primeira rua na nossa frente e pronto, estávamos diante de nosso “majestoso” hotel.

Fazia frio e caía uma chuvinha fina daquelas que doem até na alma. Será que nossa estadia seria de frio como todos estavam nos dizendo? Não! Nada importava. Estávamos curtindo a nossa viagem e confesso que ao chegar a Amsterdã me afeiçoei a cidade instantaneamente. O nosso hotel ficava perto de tudo e mais tarde percebemos que assim como em paris, a cidade é extremamente bem sinalizada e organizada. De qualquer ponto em que você se encontra vai achar o destino, pois o que não falta é placa sinalizando. O centro da cidade, a partir da sua famosa praça Dam é como uma Mandala que vai se ampliando de dentro para fora formando uma teia de caminhos que se encontram a cada instante. Caminhe sem susto! Assim como em Paris, Bruxelas e Antuérpia, o grande barato é se perder pelas ruas.
Bom hotel, boas instalações, bom atendimento. Quando você entra parece que você está em um pub londrino ou em Dublin a espera da próxima cerveja. O Hotel é de uma família. Pela manhã fica a filha, o pai e a mãe. A noite, um cara que sinceramente lembra tudo menos um gerente de hotel. O cara é enorme, todo tatuado, com um super bigode e parece saído de um daqueles filmes de motoqueiros dos anos 60. Super gentil nos tratou com o maior carinho e educação.

Amsterdã - Paixãozinha legal!






Amsterdão / Amesterdão (português europeu) ou Amsterdã (português brasileiro), (em neerlandês: Amsterdam) é a capital, e a maior cidade dos países Baixos, situada na província Holanda do Norte. Seu nome é derivado de uma represa (dam) no rio Amstel, o rio onde fica a cidade. A cidade é conhecida por seu porto histórico, seus museus de fama internacional, sua zona de meretrício (Red Light District), seus coffee shops liberais, e seus inúmeros canais que levaram Amsterdam a ser chamada a "Veneza do Norte".
Amsterdão tem 735.526 residentes (2002), enquanto que sua área metropolitana tem cerca de 1.450.000 de habitantes. É o centro de uma vasta zona urbana contínua, denominada Randstad, que se estende de Roterdão a Amsterdão e também Utrecht, com cerca de 6,5 milhões de habitantes.

A cidade destaca-se pelo seu setor financeiro, sendo o quinto centro financeiro europeu. Com mão de obra qualificada no setor logístico, a cidade destaca-se por sua infra-estrutura que reúne um aeroporto internacional e um moderno porto marítimo.
Amsterdão tem um clima moderado, devido à forte influência do Oceano Atlântico ao oeste e aos ventos que provêm dele. Os invernos costumam ser frios, mas não extremos, ainda que temperaturas abaixo de zero sejam muito freqüentes. Costuma nevar dois ou três dias ao ano. Os verões são calorosos com temperaturas ao redor dos 25 graus Celsius, mas não muito extremos, salvo alguma onda de calor. Trata-se de um clima extremamente úmido.
Ainda que a cidade sofra muito com a chuva, não recebe mais de 760 mm de precipitação ao ano e quase sempre se trata de chuvas moderadas. Isto porque o tempo é muito instável e em um mesmo dia pode haver todas possibilidades: sol, chuva, nuvens, granizo, etc.
História
No início, Amsterdão era nada mais que um povoado de pescadores. Segundo a lenda, a cidade foi fundada por dois pescadores da província de Frísia, que por casualidade acabaram nas margens do rio Amstel em um pequeno barco, junto a seu cachorro.
A data tradicional da fundação da cidade foi em 27 de outubro de 1275, quando retiraram a obrigação dos seus habitantes de pagar taxas associadas a passagem em pontes neerlandesas. No ano de 1300 foi concedido o direito oficial de cidade, e a partir do século XIV, Amsterdão começou a florescer como centro comercial, principalmente pelo comércio com outras cidades neerlandesas e alemãs, conhecidas como a Liga Hanseática.
No século XVI, começou o conflito entre os neerlandeses e Filipe II de Espanha. Essa confrontação causou uma guerra que durou 80 anos, e que finalmente deu aos Países Baixos sua independência. Depois da ruptura com a Espanha, a república neerlandesa ia ganhando fama por sua tolerância com respeito a religiões. Entre outros, buscaram refúgio em Amsterdão judeus de Portugal e Espanha, comerciantes de Antuérpia, e huguenotes da França, perseguidos em seus países por sua religião.
No início do século XVII, considerado o Século de Ouro de Amsterdão, a cidade converteu-se em uma das mais ricas do mundo. Desde seu porto saíam embarcações até o mar Báltico, América do Norte, África e terras que agora pertencem a Indonésia e Brasil. Dessa forma foi criada a base de uma rede comercial mundial. Os comerciantes de Amsterdão possuíam a maior parte da Companhia neerlandesa das Índias Orientais (Vereenigde Oostindische Compagnie ou VOC em neerlandês) e da (West-Indische Compagnie ou WIC). Essas companhias instalaram-se em países que passaram a ser colônias dos Países Baixos. Nessa época Amsterdão era o principal porto comercial da Europa e centro financeiro mais importante do mundo. A Bolsa de Valores de Amsterdam foi a primeira a funcionar diariamente.
A população da cidade cresceu ligeiramente de 10.000 em 1500, a 30.000 por volta de 1570. Em 1700 este número já havia alcançado 200.000. Durante os séculos XVIII e XIX e até antes da Primeira e Segunda Guerra Mundial, o número de habitantes aumentou a não menos de 300%, alcançando 800.000 habitantes. A partir de então até a atualidade o número tem sido relativamente constante.
No século XVIII e início do século XIX, Amsterdão entrou em declínio devido às guerras entre a república dos Países Baixos e o Reino Unido e França. Sobretudo as Guerras Napoleônicas arrebataram as fortunas de Amsterdão. Quando se estabeleceu oficialmente o Reino dos países Baixos no ano de 1815, a situação começou a melhorar. Nesse período uma das pessoas chave das novas iniciativas foi Samuel Sarphati, um médico e panificador urbano, que achou sua inspiração em Paris.
As últimas décadas do século XIX são chamadas de Segundo Século de Ouro de Amsterdão, porque, entre outros, construíram-se novos museus, uma estação de trem e o Concertgebouw, que é o teatro musical da cidade. No mesmo período chegou à cidade a Revolução Industrial. Novos canais e vias marítimas foram construídos para assim melhorar a conexão entre Amsterdão e o resto da Europa.
Pouco antes de começar a Primeira Guerra Mundial, a cidade começou a expandir-se, construindo novos bairros residenciais em direção aos subúrbios. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Países Baixos tomaram uma posição neutra, mas ainda assim sua população sofreu muito com a falta de comida e falta de aquecimento a gás.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha invadiu os Países Baixos no dia 10 de maio de 1940, tomando o controle do país depois de cinco dias de luta. Os alemães instalaram um governo civil nazista em Amsterdão, que se encarregava da perseguição aos judeus. Os neerlandeses que ajudaram e protegeram as vítimas foram também perseguidos. Mais de 100.000 judeus foram deportados a campos de concentração. Entre eles encontrava-se Anne Frank. Somente 5.000 judeus sobreviveram a guerra.
Turismo
Na cidade encontra-se muitos museus de fama internacional, como o Rijksmuseum, o museu de arte moderna Stedelijk, o Museu Casa de Rembrandt e Museu Van Gogh que possui a maior coleção de pinturas de Van Gogh no mundo.
Também a casa de Anne Frank é um destino turístico muito popular. Assim como o Hortus Botanicus Amsterdam, fundado no começo da década de 60, é um dos mais antigos jardim botânicos do mundo, com muitas antigas e raras espécies, entre as quais está a planta de café da qual saiu o ramo que serviu como base das plantações na América Central e América do Sul. (O ramo foi um presente de Luiz XIV de França e foi levado a colônia francesa de Martinica em 1714, onde frutificou).
Em Amsterdã se encontra a conhecida fábrica de cerveja Heineken, que também tem seu museu Heineken Experience. O clube esportivo AFC Ajax têm sua sede e seu estádio na cidade, chamado Amsterdam Arena. Também a prestigiosa sala de concertos Concertgebouw é sede da igualmente famosa orquestra sinfônica, a Orquesta Real de Concertgebouw, que deu seu primeiro concerto em 3 de novembro de 1888.
Há numerosos edifícios, igrejas, praças, pontes que merecem uma visita. Uma data bem interessante para visitar a cidade é o Dia da Rainha ou Koninginnedag em 30 de abril. Neste dia todos os habitantes da cidade vendem nas ruas todo tipo de coisas, principalmente objetos de casa que já não utilizam. A cidade se envolve em mercado e em uma verdadeira festa e as ruas ficam abarrotadas de gente vestida da cor da casa real, o laranja.
O espírito liberal que ela herdou da Idade do Ouro justifica o fato de nela existirem alguns cafés, os chamados Coffeeshops, onde está autorizado o consumo de drogas leves e de existir uma indústria do sexo legalizada. No "Red Light District" (ou Bairro da Luz Vermelha) as ruelas estão lotadas de sex shops, bares onde decorrem shows eróticos, cinemas eróticos e até um museu do sexo. A prostituição nos Países Baixos é completamente legalizada nas zonas designadas para ela.

Antuérpia - Na despedida, tudo é silêncio.





Vale a pena registrar o amanhecer da janela do nosso quarto do hotel. O sol surgindo bem devagar, nenhum barulho nas ruas. Apenas o silêncio e a serenidade da manhã. Malas, malinhas e mochilas.

Cada cidade nos deixa uma saudade diferente.

Cada hotel, uma lembrança passageira.

A impressão de quem visita a Bélgica, estando em Bruxelas e na Antuérpia, não será nunca de assombro como em Paris.

O deslumbramento dá lugar ao relaxamento, ao burburinho, a sensação de rodar e sair no mesmo lugar. Tudo com um pouco de frieza mas de muita educação.

Um conselho?

Vá sem expectativas. caminhe, entre nas ruas, se perca de vez em quando.

Foi em uma destas andanças que encontramos a beleza da música e o encanto do artista que parecia Boby Dylan ou a sinfônica leve e solta dos 4 rapazes que comenatmos aqui no Blog.

Vá e divirta-se, sem pressa!

Antuérpia - Em cada canto da cidade, uma virgem observa a tudo e a todos atentamente.






Uma característica muito semelhante com Notre Dame e San Chapelle, foram os vitrais no alto da igreja que arrebatavam a atenção dos passantes forçando o olhar de cada um deles para cima. E foi nesta condição que quando nós saímos da igreja e retornamos a nossa caminhada, tivemos a oportunidade de apreciar várias imagens da virgem colocada nas sacadas dos prédios, incorporadas a construção.
Sim, passamos por várias sacadas e a impressão é que a cidade é uma fortaleza de fé e proteção celestial.
Em seus cantos, em seus pontos cardeais, lá se encontra um símbolo da devoção católica como se demarcasse para os possíveis perigos externos que ela estava protegida pela presença de Deus.

É uma cidade rica em pequenos detalhes, que você vai percebendo aqui e ali quando anda pelas ruas de forma vagarosa. É uma cidade que provoca a sua atenção não pelos grandes monumentos mais sim pelos mais simples que podem inclusive ser uma porta ou portão, uma janela ou janelão.
E assim fomos andando pelas ruas, reencontrando atrações de Bruxelas como os 4 músicos que estavam lá em Antuérpia.

O que chamou a atenção nesta igreja foram as obras em madeira. Várias e espalhadas por corredores e salas. Têm uma bancada com várias imagens de virgens que juntas confundem um pouco a nossa percepção. Lembra muito aquele banco onde os representantes do clero se postavam para algum tipo de julgamento.

Encerramos o nosso city tour passando por uma fábrica de diamantes. Trabalho interessante que produz jóias maravilhosas. Não dá nem para falar em cifras, pois elas são astronômicas. Saímos, fomos a um shopping para ver algumas lojas e acabamos comprando um macaquinho da kiplin para a Bruna.

Tomamos o ônibus de volta e nos dirigimos para nossa última noite em Bruxelas.
Amanheceu, dia claro. Saímos cedo para pegar nosso trem. Estação complicadinha para achar o ponto de embarque. Como sempre, Cristina, super Cristina, rapidamente identificou o local e ficamos esperando para seguir viagem, rumo a Amsterdã.