Friday, August 22, 2008

Torre Eifell - Diva sensual e provocativa





A Torre Eiffel, não na sua totalidade, mas a sua parte de cima acobertada por árvores frondosas que escondiam o resto de sua intimidade. Como uma Diva que se esconde atrás de uma diminuta toalha. Nem reveladora, nem impenetrável, apenas provocativa. E desta forma, fisgados pelo seu fascínio nos pomos a caminho para tentar alcançá-la e encontrá-la, literalmente.
Do ponto em que estávamos ela parecia estar pertinho, quase ao alcance de nossas mãos e a medida que avançávamos por uma das ruas laterais que se encontram no Arco do Triunfo, ela ia sumindo. De repente ela aparecia novamente e tome de caminhar, caminhar, caminhar. Parecia uma miragem que se evaporava à medida que nós íamos chegando pertinho. Este contratempo serviu para que apreciássemos as avenidas que cruzam a cidade com seus belos prédios, árvores enfileiradas e silencio. Sim, muito silêncio e pouco trânsito e pessoas circulando. Deu-me uma sensação de paz e calmaria como a muito eu não sentia. Este caminhar de um ponto até outro em uma cidade desconhecida é a forma mais apropriada de conhecer uma cidade nova e suas peculiaridades. Foi muito agradável o trajeto apesar da agonia para saber se no final da avenida iríamos encontrar a Prima Dona, Eiffel. E? Não encontramos! A danada tinha sumido. Quando bateu aquela tristeza e nos viramos percebemos uma pontinha e ao caminhar mais um pouquinho, pronto, lá estava ela inteira, linda e maravilhosa. Fincada em suas bases como uma nave preste a decolar. Foi outro assombro! Diferentemente do Arco do Triunfo, de qualquer ponto, longe ou perto, a Torre é simplesmente linda. Fomos nos aproximando e sendo sugados para dentro de sua estrutura. Ficamos bem embaixo dela. Muita gente, gente para caramba e mais um pouco. Sentadas, nas filas, andando, paradas e em pé. Jovens crianças adultas e idosas.

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