Monday, August 18, 2008

Sacré-Coeur


Situado na cimeira da butte Montmartre, o ponto mais alto de Paris, a Basílica da Sacré Coeur esquece a cidade. A idéia de construir uma igreja católica romana dedicada ao sagrado coração foi inicialmente concebido após a guerra franco-prussiano terminou em 1870. Paul Adabie lutou off concorrência de setenta ou tão outros arquitetos para a concepção deste edifício, que foi construído em 1884. O edifício é um dos mais visitados na capital francesa e oferece uma vista espetacularEm Sacré-Coeur o caminho é que nos conduz ao alto, como se estivéssemos fazendo uma peregrinação em um monte. Podemos contornar pelos lados e a perdemos de vista ou podemos encará-la de frente com sua visão magnífica nos estimulando a caminhada. De vários pontos da cidade, da janela do nosso hotel, podíamos avistá-la. É como se fosse uma lembrança permanente, uma advertência de que de onde estivéssemos seria preciso ao menos uma vez observá-la, visitá-la ou revisitá-la. Fomos duas vezes e em todas as duas a impressão que ficou gravada era de liberdade, beleza e prazer, puro contentamento por estar ali.

A fonte que em sua entrada se apresenta por meio de duas belas esculturas, nos estimula um pedido. Quase joguei uma moeda como é costume em tantas fontes famosas do mundo. Se jogasse, meu pedido seria para que este sentimento de espiritualidade pudesse se espalhar para toda humanidade acomodando as diferenças e enaltecendo aquilo que nos une. Talvez seja este o sentimento mais presente. União e descontração, conforme observamos em suas escadarias. Pessoas do mundo inteiro sentadas, relaxadas, assistindo a performance de algum músico ou artista de rua.
Tivemos sorte, quando descíamos da primeira vez, um senhor tocava um violino maravilhoso. Sentamos e ficamos ali nos deixando levar pela melodia.Um belo quadro, um magnífico cenário. Alguns casais se abraçavam, outros aproveitavam para um momento de romantismo e paixão, até que apareceu um corajoso que se dispôs a dançar com sua companheira.

Músicas lindas! Uma delas foi a que foi tema do filme “O Poderoso Chefão”. Tudo combinava.
Tudo perfeito. Sentados em frente ao belíssimo cenário que a posição da escadaria oferece ouvindo aquela música e tendo a certeza de que o que nós estávamos vivendo era pura realidade.
Agradeci como viria a agradecer outras tantas vezes, a oportunidade que Deus me deu de me reequilibrar na vida.

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