Monday, August 18, 2008

Notre Dame - luzes, riquezas e devoção






A luz que emana dos vitrais que circundam o teto da catedral deixam passar pouca luz em função do tempo que está fazendo, nublado e com pequenas pancadas de chuva.Fico imaginando um dia de sol quando todos os feixes de luz dos diferentes vidrais se encontram. Deve ser maravilhoso. Nos sentamos diante do altar. Cristina queria orar. Aproveitei e no silencio de meu assombro, orei uma prece particular e agradeci por tudo que a vida já havia me proporcionado e me colocando a disposição dos Mestres da grande Fraternidade Branca para auxiliar a humanidade. Cristina chorou nesta catedral. Pura emoção.
Não é difícil imaginar o que as pessoas daquela época sentiam ao entrar em um ambiente assim. Uma mistura de respeito, temor, poder e conforto. Fiquei na época medieval escutando os murmúrios do povo no pátio externo. Uma de suas salas guarda os objetos da Igreja como os relicários, anéis, cetros, imagens e vestimentas. Riqueza pura. As peças assombram pelo seu valor. Realmente a Igreja não foi feita para os pobres e nem trabalha em seu nome.
Fica difícil imaginar que a grande parte do povo entendesse que a riqueza da Igreja era para melhor expressar o amor de Deus por seus filhos ao mesmo tempo em que tantos morriam de fome, doença e em estado de desamparo. Diria que esta sala expressa o Poder da igreja, a mão de ferro do clero.
Saímos da Igreja e fomos enfrentar uma de nossas longas esperas para visitar um patrimônio, seja museu ou igreja. Fomos aguardar a hora de subir para ver as torres de Notre Dame.

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