Sunday, March 13, 2011

Jardins da Villa Borghese - Calorrrrrrrrrrrrrrrrrr e deleite








Os Jardins da Villa Borghese são um grande jardim paisagístico à maneira inglesa situados em Roma, na colina Pinciana. Contém numerosos edifícios, museus e atracções, dos quais se destaca a Villa Borghese Pinciana, onde está instalado actualmente a Galleria Borghese. É o segundo maior parque de Roma (80 hectares ou 148 acres) depois do da Villa Doria Pamphili. Os jardins foram desenvolvidos para o palácio construído pelo arquiteto Flaminio Ponzio segundo esboços de Scipione Borghese, que o usou como villa suburbana, uma villa de recreio na periferia de Roma, e para acomodar a sua colecção de arte. Os jardins, tal se apresentam actualmente, foram refeitos no século XIX.
O núcleo da propriedade já pertencia aos Borghese em 1580, no local onde foi identificada a posição dos Jardins de Lucullo (ou horti luculliani).
A propriedade foi ampliada com uma série de aquisições feitas pelo Cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V e futuro patrono de Gian Lorenzo Bernini, com a intenção de criar uma "villa di delizie" e o mais vasto jardim construído em Roma desde a antiguidade. Em 1606, a realização do edifício foi confiada pelo cardeal ao arquiteto Flaminio Ponzio. As obras começaram em 1612. No entanto, Ponzio viria a falecer no ano seguinte, sendo sucedido na tarefa por Giovanni Vasanzio (Jan van Santen de seu verdadeiro nome), que projectou uma fachada com um terraço em forma de U, decorando o conjunto com nichos, vãos, estátuas clássicas e relevos. Ambos os arquitectos foram apoiados pelo jardineiro Domenico Savini da Montelpulciano e pela intervenção de outros artistas, como Pietro e Gianlorenzo Bernini. A villa viria a ficar concluída em 1633.
A Villa Borghese Pinciana, ou Casino Borghese, alcançou fama fora de Roma ainda no século XVII. Em 1644, o viajante britânico John Evelyn descreveu-a como um "Eliseu de prazer", com "fontes de variados mecanismos, olivais e pequenos cursos de água". Evelyn também disse que era um viveiro de avestruzes, patos reais, cisnes e grous e de "diversas e estranhas bestas"[1].
Monumental entrada para os jardins da Villa Borghese Pinciana, por Luigi Canina (1827).
Em 1766, o Príncipe Marcantonio IV Colonna (1730 - 1800) empreendeu trabalhos de transformação tanto no "Casino nobile" (a villa em si, actual sede da Galleria Borghese) como no "Casino dei giuochi d'acqua" (actual estufa de citrinos e sede do Museo Carlo Bilotti), e sobretudo no parque, mandando redesenhar os jardins e sistematizando o "Giardino del lago" (Jardim do Lago), obra dos arquitectos António e Mário Asprucci. Todo o jardim foi ornado com fontes e pequenas construções que permitiam gozar sugestivas vistas perspectivas. Em 1775, sob a direcção do arquitecto António Asprucci, substituiu os então antiquados tapetes e tapeçarias de couro da villa e reordenou as esculturas e antiguidades dos Borghese, seguindo um critério temático que foi notavelmente bem acolhido pela sociedade romana.
No início do século XIX, a villa viria a ser ampliada pelo Príncipe Camillo Borghese, cunhado de Napoleão Bonaparte[2], com a aquisição de terrenos em direcção à Porta del Popolo e à Porta Pinciana, que foram integrados na propriedade com a intervenção do arquitecto Luigi Canina. No decorrer daquele século, o jardim formal foi transformado em jardim paisagístico ao gosto inglês, sendo aberto nas passagens festivas para acolher festas populares com cantos e bailes. Em 1808, como consequência do défice no legado Borghese, Camillo Borghese vendeu algumas das esculturas e antiguidades da família ao Imperador. Devido a isso, o Gladiador Borghese, reconhecido desde o século XVII como uma das mais admiráveis estátuas da colecção, pode ser apreciado actualmente no Museu do Louvre, em Paris.
Nos primeiros anos do século XX, a Família Borghese já não tinha condições económicas para manter a villa, pelo que o complexo foi adquirido pelo Estado Italiano em 1901, pela soma de 3,6 milhões de liras. Em 1903, os jardins foram separados do palácio, sendo cedidos nesse mesmo ano ao município de Roma, que os converteu num parque público aberto até à actualidade.(Wikipédia).
Muito, muito, muito, mas muito calor mesmo. Neste dia, uma grande onda de calor tinha chegado até Roma. Graças a Deus, nossas maravilhosas bicas e fontes de água, espalhavam-se por todo trajeto. O parque é lindo, muito bonito mesmo. Na entrada tem um local que aluga carrinhos tipo de golfe para você não se matar de andar já que o parque é enorme.
Sei lá, pensando no conforto é bem melhor mas se você quer ficar sem pressa, dispense. Ande, sofra mas deleite-se com as imagens e ângulos incríveis que um jardim daquele pode proporcionar. A sensação é de vazio, jardins do paraíso. sem muvuca. Tiramos foto para um grande grupo, 2 famílias e crianças mil.
Vale visitar, circular e voltar. Ir até o final para ver a galeria Borghese não faz muita diferença. Prédio legal, comum. Chegamos, sentamos, ligamos para o Rio, lanchamos e voltamos.


1 comment:

José Payá said...

Olhando as fotos, me dá uma saudade... Foram tão boas nossas viagens, principalmente esta última... Nosso roteiro foi privilegiado!!!!!
Bom viajar com vc,ótimo companheiro
e companhia inesquecível!!!!
Te amo muito!!!!!
Cris