Tuesday, March 29, 2011

Galeria Uffizi







A ‘’Galleria degli Uffize’’ é dividida em salas ou ambientes, cerca de cinqüenta, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Temos salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci e Rafael, salas com arte clássica da Roma antiga, uma grande coleção de quadros de Botticelli com suas incomparáveis ‘’Primavera’’ e ‘’O Nascimento de Venus’’ e obras dos maiores artistas do mundo como Michelangelo, Tiziano, Durer ou Rubens. Cada uma delas vale a visita, e a ‘’Galleria degli Uffizi’’ hoje em dia é uma das maiores atrações turísticas de Florença e um dos mais importantes museus do mundo.

O duque Cósimo I de Médici encomendou ao famoso arquitecto Vasari, em 1560, uma edificação para reunir em um só local os treze principais magistrados (chamados ‘’uffizi’’) então espalhados por diversos locais de Florença, onde poderia controlá-los diretamente, transformando o velho Palácio ‘’della Signoria’’ numa nova sede do governo, de acordo com o status de potência que a cidade alcançou após a conquista de Siena. Vasari projetou um prédio em forma de U, com um braço longo a leste, que deveria incorporar a antiga igreja românica de ‘’São Pedro Scheraggio’’, um tramo curto assentado na margem do Rio Arno e outro braço curto a oeste, englobando a ‘’Zecca Vecchia’’, sede do correio por muito tempo e após o restauro de 1988, incorporado ao museu. Os três andares da construção começam com um térreo em ‘’loggiato’’ delimitado por pilastras com nichos (só decorados com estátuas a partir de 1842), um segundo andar com janelas e o terceiro destinado ao uso exclusivo do príncipe. Foi construído com pedra do vale de Mensola, adotando a ordem dórica. Algum tempo depois, Cósimo decide unir o Palácio ‘’Vecchio’’ ao Palácio ‘’Pitti’’, nova residência da família Médici por um caminho particular e elevado, também executado por Vasari, o chamado ‘’Corredor de Vasari’’, que usava a galeria, a Ponte ‘’Vecchio’’sobre o Arno e uma passarela coberta sobre a rua (Wikipédia).

Não chegamos a entrar no museu que dizem ser belíssimo. Preferimos ficar circulando pelos seus corredores externos, parando para apreciar o movimento dos artistas de rua. Lá assistimos o show de um cara sensacional, um mímico. O cara pegava qualquer situação e ia improvisando uma história atrás da outra. Um sucesso! Nem precisa dizer que as crianças que estavam por perto adoraram. Interessante ver a postura da polícia. Eles só podem fazer o espetáculo de rua se tiverem autorização para poder estar ali. A gerentona chegou na calma e pediu a licença para ele que prontamente tirou-a de uma bolsa e entregou ao policial. Dados conferidos, segue o show.

Não há vida fácil para vendedores de rua. Encontramos vários africanos tentando vender suas bolsas de couro e não teve jeito, corre corre o tempo todo. E lá vão os guardas geralmente em dois, na maior calma atrás da galera.

Este espaço é tipo um corredor que te leva da piazza della Signoria para outars atrações de Florença, como a Ponte de Cechio e a Piazza de Miguel Ângelo.

É um burburinho mais tranquilo. Uma anoitecer mágico.

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