Tchau Veneza!

Hora de ir embora. Próxima parada, Milão.Saímos de Veneza com a sensação de que seria muito legal voltar algum dia. É uma cidade acolhedora, companheira, fofa diria. O romantismo está no ar, a vida pulsa nó balanço das gondolas navegando pelos pequenos canais. Para onde se olhe, um clic inesperado, uma bela foto, uma amorosa recordação.

É a cidade dos apaixonados, dos amantes e daqueles que querem se apaixonar.Beijo e Tchau bela!!!

Santa Maria della Salute (Santa Maria da Saúde) é uma basílica de Veneza, que se ergue perto da da Punta della Dogana (Ponta da Alfândega). Foi construída, tal como a Igreja do Redentor e a Igreja de São Roque, como ex-vot dos habitantes venezianos por causa da peste que em 1630 dizimou a população.

A peste foi trazida pelo conde de Mântua, que foi internado na ilha do Lazzaretto Vecchio, mas bastou-lhe entrar em contacto com um carpinteiro local para que a infeção se estendesse por toda a cidade a partir do Campo San Lio. Em 22 de março de 1630 o então patriarca de Veneza, Giovanni Tiepolo, fez uma promessa: "prometo solenemente erguer nesta cidade uma igreja e dedicá-la à Virgem Santíssima, chamando-a "Santa Maria della Salute", e que cada ano no dia em que esta cidade seja declarada livre do presente mal, Sua Serenidade e Seus Sucessores irão solenemente com o Senado visitar dita igreja em perpétua memória da pública gratidão por tanto benefício". Em 26 de março, na Praça de São Marcos, o doge de Veneza Nicola Contarini, o clero e o povo reuniram-se para rezar. Quando a peste terminou tinham morrido 80 000 venezianos, e 600 000 no território da Sereníssima República, de Bréscia até Trieste, de Polesine a Belluno. Entre as pessoas que morreram, encontravam-se o doge e o patriarca Rio della Salute. Em 28 de novembro de 1631 começou a construção na Punta della Dogana, a alfândega de Veneza. Confiada a Baldassare Longhena, a obra terminou em 9 de novembro de 1687, quando o patriarca Alvuse Sagredi a benzeu. Para poder erguer a basílica neste lugar foi preciso cravar 1 156 650 estacas no terreno e ganhar uma vasta área de solo ao mar.

A fachada apresenta um grandioso portal com quatro grandes e altíssimas colunas coríntias. O corpo central é de forma octogonal com uma grande cúpula hemisférica, circundada por seis capelas menores. As refinadas volutas em espiral estabilizam contrafortes, e a lanterna é coroada pela estátua da Virgem Santa Maria (Wikipédia).

Igreja de Santa Maria della Salute e suas várias perspectivas

Rodamos um bocado para chegar nesta Igreja. Quando você olha da perspectiva da Igreja de São marco, ela parece que está pertinho , que é só dar a volta e pronto. Que nada, você anda, anda, anda, até encontrar o ponto certo de atravessar e encontrar a trilha que leva a Igerja. Sim, porque é uma verdadeira trilha até a plaquinha certa, na curva certa.

Olhar dela para o lado da Igreja de São Marco abre uma oportunidade para fotos lindas, abertas, parece que você está cmainhando no meio do canal, emcima d'água.

Entardecer em Veneza...

É difícil sair de Veneza. Em todos os sentidos. Agora enquanto estou escrevendo sobre ela e quando estávamos para partir. O entardecer é lindo proporcionando fotos mágicas. Nesta hora em que o entardecer chega a melhor coisa a fazer é parar, sentar, dar os braços, trocar juras de amor, ficar ali, paradinho curtindo a magia que se instala em todos que estão passeando. nada de compras, nada de corre corre. Fique relaxado e deixe-se invadir por todo amor e mistério acumulado nesta cidade. Se voce fechar os olhos é capaz de ouvir os grandes trovadores nas sacadas das janelas recitando as mais belas poesias, as mais belas músicas, as mais secretas juras de amor...

Gondolas

É inevitável o engarrafamento destes barcos. Tudo se transforma em um acontecimento como já disse. Eles param, conversam, riem uns dos outros e seguem em frente. A diferença é que este é o melhor engarrafamento do mundo.

Passeio de gôndola

Conseguimos um gondoleiro super simpático que foi contando todos os detalhes e nos envolvendo na história da cidade. Incrível a habilidade com que eles navegam por aqueles canais tão estreitos e com tanto movimento de gôndolas. Todos se conhecem, uma autêntica festa. Gritam, cantam e provocam uns aos outros.

Enquanto a gôndola não sai

Enquanto esperávamos para fazer o passeio de gôndola, pelo qual pagamos 80 euros por 50 minutos, ficamos circulando pelas proximidades da praça de São Marcos. Sem compromisso e sem pressa. Veneza pede este comportamento. Tal qual a conquista do afeto de uma dama, Veneza quer ser cortejada com calma, com uma certa cerimônia e, sobretudo, atenção. Uma aguinha aqui, uma aguinha ali, e lá íamos nós percorrendo os caminhos de Veneza apreciando o grande canal. Até que resolvemos iniciar nosso passeio de gôndola, o ápice do romantismo nesta encantadora cidade.

Ponte dos Suspiros

A Ponte dos suspiros é uma ponte característica de Veneza, situado perto da Piazza San Marco em direção da Riva degli Schiavoni, que liga o Palazzo Ducale às Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão.Conhecido em todo o mundo, fotografado pelos turistas provenientes de todos os lugares, lhe foi atribuído esse nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros (atravessando-a) suspiravam na ocasião de ver pela última vez o mundo externo (Wikipédia). Infelizmente a ponte estava passando por uma reforma deixando apenas uma parte de sua beleza se revelar aos nossos olhos e de outros trocentos turistas a nossa volta. Ficamos ali, pensando na lenda que ela guarda e que dá origem ao seu nome. É incrível a capacidade de ser humano em criar obras maravilhosas ao mesmo tempo em que é responsável por tanta dor e desordem com suas atitudes e visão do mundo. No dia em que passamos pela ponte fazia um dia maravilhoso, um sol lindo, enfim, perfeito. Coloquei-me no lugar de um dos tantos infelizes daquela época, tentando imaginar o que eles sentiriam ao passar pelas janelas e olhar a paisagem em um dia como este. Será que suspiravam realmente? Será que entravam em depressão e morriam logo ou enlouqueciam diante da perda da liberdade? Talvez um pouco de cada sentimento.

Torre del Orollogio

É um prédio construído no final do séc XV.A Torre do Relógio, construída no final do século 15, exibe as fases da lua e os signos do zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio. Uma lenda conta que depois que os inventores do relógio terminaram a obra tiveram seus olhos arrancados para que não pudessem repetir tal projeto. No alto está a figura do leão alado de San Marco, símbolo da cidade de Veneza (Folha Online - Turismo).

Por falar em fases da lua, imagine estar nesta praça em noite de lua cheia. Lindo!

Basílica da São Marcos

Visualmente falando, a Basílica de São Marcos, em Veneza me impactou muito mais do que a Basílica de São Pedro em Roma. Em Veneza, com aquele céu aberto, em uma praça apertada e espremida pelos canais mais largos,a Basílica parece uma pequena lembrança, dessas que nós levamos para casa. pequena, mimosa e , principalmente, acolhedora. A vista de cima é simplesmente deslumbrante e tome de renovar os votos de amor, de paz, de harmonia e agradecer pela oportunidade de estar ali, vivendo a intensidade espiritual do encontro com Veneza, uma cidade misteriosa que todos goastariam de conhecer.

Por dentro ela é bela mas nada que se compare a sua visão externa. Ela estava passando por uma reforma e portanto estava ladeada por andaimes. Nem por isto perdeu seu brilho e encanto.

A Basílica de São Marcos (Basilica di San Marco, em italiano) é a mais famosa das igrejas de Veneza, Itália, e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Praça de São Marcos (Piazza di San Marco), ao lado do Palácio dos Doges, a básílica é a sede da arquidioceses católica romana de Veneza desde 1807.

igreja apresenta uma planta em cruz grega, baseada nos exemplos de Hagia Sophia e da Basílica dos Apóstolos, ambas em Constantinopla. Possui um coro elevado acima de uma cripta. A planta do interior consiste em três naves longitudinais e três transversais. Um baldaquino cobre o altar principal, com colunas decoradas com relevos do século XII. O retábulo é a famosa Pala d´Oro - um trabalho em metal bizantino de 1105. Atrás do altar principal há um segundo altar com colunas de alabastro. Os cercados do coro, acima dos quais há três relevos de Sansovino, apresentam obra de marchetaria de Fra Sebastiano Schiavone. Os dois púlpitos de mármore da nave são decorados com estatuetas dos irmãos Massegne (1394). A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original (Wikipédia).

Palácio Ducal

O Palácio Ducal (em italiano: Palazzo Ducale), também conhecido como Palácio do Doge, é um símbolo da cidade de Veneza e uma obra-prima do gótico veneziano. Surge na área monumental da Piazza San Marco (Praça de São Marcos), entre a Piazzetta e o Molo. O palácio actual foi construído entre 1309 e 1424. Giovanni Bon e Bartolomeo Bon criaram a chamada Porta della Carta, um monumental portão em estilo gótico tardio na Piazzetta, ao lado do palácio. Antiga sede do Doge de Veneza e da magistratura veneziana, seguiu-lhes a história, dos alvores à queda, e é hoje sede do Museo Civico di Palazzo Ducale (Museu Cívico do Palácio Ducal).

O Palácio foi a residência do Doge de Veneza e contém os escritórios de várias instituições políticas, organizados ao redor de um pátio central. O primeiro andar foi ocupado por escritórios de advocacia, a Chancelaria, os Censores e o Escritório Naval. No segundo andar estavam a Grande Câmara do Conselho, a Câmara de Votação e os apartamentos do Doge. O terceiro piso apresenta a Sala del Collegio, adornada com pinturas, incluindo as de vários Doges e a do Lepanto, de Paolo Veronese, onde os embaixadores estrangeiros eram recebidos. Há salas usadas por corpos governamentais e também uma Câmara Bussola, onde os cidadãos podiam submeter as suas reclamações. Talvez a sala mais espetacular seja a Câmara do Grande Conselho ou Sala del Maggior Consiglio, originalmente a sala de reuniões da legislatura. A sala é ladeada por pinturas de antigos Doges e o enorme Paraíso, de Tintoretto, considerada a maior pintura do mundo em tela. Outra grande sala é a Sala dello Scrutinio, com outras pinturas de Doges e o quadro Batalha de Lepanto, de Andrea Vicentino. Na parte traseira do palácio está a Ponte dos Suspiros, anexa à prisão (Wikipédia).

Campo Santo Stefano

O campo de San Stefano é a maior praça depois da de San Marco. Foi lá que nós fizemos o nosso segundo jantar romântico em que o garçom era uma figura, cantando todas as clientes, em especial, neste dia ele parecia encantado com duas brasileiras. Nós passávamos sempre por esta praça, pois ela ficava no meio do caminho para se chegar a praça de San Marco. O local, a noite, é super movimentado. No meio da praça tem uma estátua em homenagem a Tomnaseo Risorgimento. Este espaço sediou a última tourada de Veneza em 1802.

Igreja di San Marco, um primeiro olhar...

No caminho para piazza di San Marco nos deparamos com a maravilhosa vista da Igreja di San Marco que fica na praça. Por sinal, esta praça é o grande ponto de encontro, sendo cercada por belos restaurantes com mesinhas ao ar livre e rodeada, também, pela Torre do Relógio, Campanile, o Museu Correr entre outras atrações. A Basílica de San Marco foi construída com a finalidade de abrigar a relíquia de San Marco, e seu estilo é bizantino. Ou seja, você está no berço da história num raio de 360 graus. Feche os olhos, gire e abra. Pimba! Você vai ficar embevecido seja para que direção esteja olhando. São infinitas, as pontes, os canais e as belas casas que vão sendo descobertas a cada esquina, a cada virada. No caminho, descobrimos uma loja entre tantas que existem que vendem as famosas máscaras de Veneza. As lojas são caras porque vendem máscaras mais estilizadas. Na praça di San Marco você encontra belas máscaras por preços bem mais em conta.