Os jardins do Castelo de Praga foram recuperados no século XX. São vários estilos dentro do mesmo jardim recuperando um pouco a lembrança das épocas passadas.A entrada mais espetacular dos Jardins é a Escadaria do Touro, a qual foi construída por Josip Plecnik no início do século XX.
No Jardim do Paraíso recuperado no século XVI, pelo Arqueduque Fernando destaca uma grande caldeira em granito de inspiração grega, a qual foi igualmente desenhada Josip Hardig, onde encontra-se um pequeno quiosque de música barroca.Pela parte inferior você poderá ir por maravilhosos jardins barrocos nos terraços, os quais encontram-se atrás do palácio aristocrático da rua Valdstejnská onde antigamente encontravam-se os vinhedos.
A leste encontram-se os Jardins de Furstembergue o qual conta com duas pitorescas rotundas situadas na parte alta dos terraços (Fonte:Avant Garde Prague).
Chegamos aos jardins na parte da manhã depois de termos visitado a Igreja do Menino Jesus de Praga. Uma manhã com sol ameno mas prenúncio de frio. Sol que tanto nos faltou ao longo destes dias, foi aparecendo pouco a pouco deixando a esperança de dias mais quentinhos.
Ao chegarmos tínhamos a opção do funicular que fica na base do Jardim e deva até o Castelo em poucos minutos ou ir caminhando pela encosta circundando o jardim por uma trilha como vimos algumas pessoas fazerem.
Nem pensar em caminhada pois a distância é grande e com uma inclinação considerável. Compramos o ticket na hora sem nenhum problema na medida em que todas as outras pessoas já estavam com seus bilhetes comprados.Ao chegarmos logo demos de cara com uma imensidão de área verde e várias possibilidades por onde caminhar.
Cada entrada levava a um tipo de área do castelo. A luminosidade proporcionou verdadeiras obras de arte tendo ao fundo as árvores desfolhadas em função do frio e do inverno. Ainda assim, secas, desafiavam nossa sensibilidade mostrando-se a altura de uma foto poética e cercada de romantismo.
Alguém pode dizer; "não vejo nenhuma diferença para tantos outros jardins". Pois é...Tem que ter boniteza na alma para perceber que nem todas as obras do Grande Arquiteto tem a mesma tonalidade, tom e profundidade. Todas se expressam de variadas formas e roupagens.Só nos resta fotografar.Todos os detalhes. Com calma.Paralisando a Natureza infinita que nos agasalha por inteiro