Wednesday, May 23, 2018

Museu Freud - Indo embora e deixando uma saudade gostosa.

Neste cantinho da sua sala de trabalho, Freud ficava com suas reflexões, angústias e de onde lia e escrevia suas cartas. Este era um ambiente no qual reinava absoluto. Tanto que a rotina da casa se organizava de tal forma que ele tivesse total privacidade para realização do seu trabalho.

Achei linda esta foto dele. Uma maturidade serena no olhar. Uma idade avançada com tanto a descobrir e desvendar sobre a mente humana. Uma teoria que ia ganhando corpo na medida em que ganhava novos adeptos. O que teria pensado ele neste dia. O que o intrigava neste exato momento da foto.

De costas para janela de um dia qualquer da semana, lá estava ele, impecável no seu terno a postos para o próximo embate. Hoje, tantos anos depois, uma foto da janela,  tempo, também frio e triste. Lá estava ela isolado por uma corda. A sua cadeira giratória que no movimento circular entre o olhar para o paciente e para o espaço externo sacudia as ideias e as reprogramava a cada nova descoberta. Reflexões, paixões e tantos entendimentos e desentendimentos. Um momento único.







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